Somos todas indignas, Valete – Cantata, RV 684 “Cessate, omai cessate”: II. Ah ch’infelice sempre – Antonio Vivaldi

Letra e descrição abaixo!

Original (italiano)
Ah, ch’infelice sempre

Ah, ch’infelice sempre
mi vuol Dorilla ingrata,
ah, sempre più spietata,
ah, sempre più spietata,
m’astringe à lagrimar,
ah, spietata, mi stringe à lagrimar.

Per me non v’è non, non v’è ristoro
Per me non v’è non, non v’è più speme.
E il fier martoro e le mie pene
E il fier martoro e le mie pene
Solo la morte può consolar
Solo la morte può consolar

Tradução
Ah, quão infeliz sempre

Ah, quão infeliz sempre
me quer Dorilla ingrata,
ah, sempre mais impiedosa,
ah, sempre mais impiedosa,
m’adstringe a chorar,
ah, impiedosa, m’adstringe a chorar.

Para mim não há não, não há restauração,
Para mim não há não, não há mais esperança
E o cruel martírio, e a minha dor,
E o cruel martírio, e a minha dor,
Só a morte pode consolar,
Só a morte pode consolar.


Ah, ch’infelice sempre (Ah, quão infeliz sempre) é a primeira ária que compõe a cantata Cessate, omai cessate (Cesse, agora cesse) de Antonio Vivaldi (1678 – 1741). Como outras cantatas de sua época, “Cessate, omai cessate” é um texto de natureza arcadista, voltado para o campo e a vida no campo. Aqui, um pastor lamenta a perda de seu amor, Dorilla, descrita como “ingrata” e “impiedosa”.


Esta música acompanhou o Capítulo IV.


Tradução para o português do italiano original por L. M. Santos.

Descrição adaptada por L. M. Santos da descrição por John Magnum (em inglês).

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